Exoplanetas
Um
dos assuntos mais comentados nas últimas semanas foi a divulgação
da NASA na descoberta de mais de 7 exoplanetas, alguns deles
provavelmente rochosos, o que deixou astrônomos e cientistas
bastante entusiasmados com as possibilidades que essas descobertas
geram para o meio científico. Isso revela que os planetas rochosos
não são raros como se pensava.
Mas,
vamos com calma. Antes de mais nada é importante entendermos o
significado de exoplaneta. De uma forma enxuta: é um planeta que
orbita outra estrela fora do nosso Sistema Solar. Geralmente estes
planetas são encontrados graças ao efeito Doppler, o mesmo efeito
que nos permite ouvir o som de um carro se aproximando e se
afastando, por exemplo. Porém, mesmo com os avanços tecnológicos o
trabalho de encontrar planetas que orbitam outras estrelas, até os
dias de hoje, é bastante árduo.
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Fig.1 Fonte: El País |
A
descoberta do Sistema de Trappist-1, uma anã vermelha relativamente
fria se comparada ao Sol, chama ainda mais atenção por ser a
estrela hospedeira de 7 planetas, sendo 3 desses planetas situados na
zona habitável, região onde há grande possibilidade da existência
de água e, assim, potencialmente abrigar formas de vida.
Desde
1992, ano da descoberta do primeiro exoplaneta, já foram detectados
cerca de 3400 deles. A maioria são gigantes gasosos com o tamanho
próximo aos de Netuno e Júpiter. O que era considerado raro décadas
atrás, se tornou rotineiro com as descobertas semanais de
exoplanetas nos dias de hoje. Este avanço se deve aos modernos
telescópios do ESO (European Southern Observatory) e dos telescópios
espaciais Kepler e Spitzer, ambos da NASA.
Editado por:
Bruno Bianchi- Geografo e editor do CLAM.
Bibliografia:
Dados disponíveis em <exoplanets.nasa.gov/news/1416/earth-sized-planets-the-newest-weirdest-generation/>. Acesso em 05 de março de 2017.
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